Nos ambientes corporativos, mesmo naqueles com uma política clara de portas abertas, os profissionais não estão livres de ter que obedecer os vários níveis hierárquicos. Entender e aceitar que isso existe é meio caminho andado para não ter surpresas desagradáveis e ter um dia a dia mais fácil nas empresas. Há maneiras adequadas de lidar com a hierarquia e respeitar os superiores e a empresa, sem ter que abrir mão de suas opiniões e de sua autonomia. Se houver dificuldade, uma boa saída é contar com um coach, que vai orientá-lo sobre como lidar com a hierarquia, sem prejudicar ou impactar a sua liberdade.
A hierarquia ajuda a organizar o trabalho
Para que o trabalho e os processos fluam de modo harmonioso, produtivo e eficiente, existe a hierarquia. É desta forma que se organiza o trabalho. Chefes e subordinados precisam encontrar o tom certo e a medida exata para que a divisão de papeis, responsabilidades e o dar e receber ordens ocorram sem opressões e baseados no profissionalismo de todos os envolvidos. Demonstrar resistência para aceitar o comando dos superiores, arrogância ou desinteresse pelas atividades coletivas só traz improdutividade e insatisfação, além de colocar em risco a empregabilidade.
O excesso de confiança também é prejudicial à relação chefe e empregado. Cabe a ambas as partes entenderem que todos, independentemente dos cargos que ocupam, são fundamentais para que a organização alcance os melhores resultados por meio do trabalho em equipe.
Acompanhe aqui 5 dicas de como lidar com a hierarquia:
1 – Cordialidade não sai de moda
O respeito deve permear todas as relações no trabalho. A boa educação, os gestos positivos, as palavras certas no momento correto facilitam a troca de ideias e de experiências, enriquecendo a relação profissional. Deixe a agressividade de lado, conquiste a confiança e o respeito dos seus chefes e atue de forma a se tornar uma referência para os demais. Trate os outros com delicadeza e, se estiver muito tenso ou irritado, evite participar de discussões acirradas. Respire, saia do ambiente, coloque as ideias no lugar e só depois administre e converse sobre os assuntos polêmicos.
2 – Saber ouvir é uma arte
Quando a pessoa não está preparada para ouvir com atenção, as interpretações equivocadas e os conflitos tendem a se tornar comuns. Preste atenção e tente compreender instruções, mensagens e demandas. Se houver dúvidas, não hesite em questionar e esclarecer. Entenda de que forma uma determinada tarefa vai agregar valor e alavancar resultados.
3 – Confie na sua liderança
Parta sempre do princípio de que os líderes são profissionais competentes, capacitados e com bons currículos que garantiram que eles passassem por seleções criteriosas. Confie no preparo do seu chefe e aproveite para absorver seus conhecimentos. Se inspire nas atitudes dele, contribua para o sucesso do time e cresça junto com todos.
4 – Diálogo franco
Nem sempre é fácil conquistar um relacionamento harmonioso entre líderes e liderados. Se você estiver insatisfeito com alguma coisa, se sentir que foi injustiçado ou não enxergar reconhecimento pelo seu trabalho, não hesite em abrir o jogo com seu chefe. Faça uma lista do que precisa ser dito, chame-o para uma reunião e exponha seus pontos de vista. Estas atitudes são bem vistas e podem trazer clareza para a relação.
5 – Dê ideias novas e emita suas opiniões
As empresas modernas valorizam as pessoas que se posicionam frente às situações. Faça seus questionamentos, pergunte, proponhas novas formas de se fazer as coisas. Mas saiba, também, aceitar as opiniões dos outros e ter serenidade no caso de sua opinião não ser acatada. A maioria vence.
Se, mesmo seguindo essas dicas, você ainda sentir que o trabalho em equipe não está acontecendo como você queria ou os resultados individuais e coletivos não estão sendo alcançados, vale a pena procurar a ajuda em um coach. Você vai aprender mecanismos para atuar mais facilmente nos ambientes competitivos dos dias de hoje. Melhor adaptado às nuances das relações de hierárquicas, os resultados positivos e sua satisfação virão naturalmente.

Em todas as fases e ambientes da vida, somos acostumados a ouvir “Fulano é muito inteligente. Só tira nota boa” ou “A ideia inteligente de Cicrano salvou a empresa” ou, ainda, a famosa “Ele age com sabedoria”.
Não queremos tirar o método de ninguém aqui, muito menos, questionar o seu nível intelectual. Ao contrário, queremos estimulá-lo a se tornar cada vez mais inteligente, de um modo que talvez você nunca tenha se questionado.
Você tem um cérebro brilhante e a incrível capacidade de pensar em soluções rápidas e assertivas. Isso é ótimo! Mas o quanto a sua mente e as suas emoções influenciam as suas atitudes, o modo como você reage diante das mais diversas situações e a sua relação com as pessoas ao seu redor?
Calma, não precisa responder agora, pois esse texto tem a intenção de lhe fornecer subsídios para essa resposta. Então, vamos pelo começo.
Você já ouviu falar sobre inteligência emocional? Sabe o que é?
Inteligência emocional, segundo as palavras da diretora internacional da Febracis, Camila Saraiva, “é a capacidade de se conectar consigo mesmo usando as emoções certas e me conectando com os outros, extraindo o melhor de nós”.
Em resumo, inteligência emocional é a capacidade de sentir as emoções certas, na hora certa e com as pessoas certas. Isso não quer dizer que devemos estar sorrindo o tempo todo, mas que devemos saber conectar o sentimento certo de acordo com cada situação. Vamos sorrir quando houver alegria, chorar em momentos de luto, demonstrar raiva, desapontamento ou frustração em momentos que requerem tais sensações.
Até aí, você pode pensar: “Ok, entendi. Mas o que isso tem a ver com o trabalho? A vida pessoal e profissional não devem se misturar”. Certo, entendemos seu ponto de vista e até concordamos nisso. Mas, me responde uma coisa: Você só sente emoções quando está fora do ambiente de trabalho? Nunca ficou feliz, triste ou frustrado dentro da sua empresa, exercendo determinada função ou com o andamento de algum projeto?
Escute o que sua mente está falando e reflita: eu não interajo com outras pessoas no meu trabalho? Eu não construo relações interpessoais com elas? Eu não lido com produtos ou serviços que são oferecidos aos clientes?
Quais fichas caem nesse momento?
Uma pessoa emocionalmente inteligente sabe usar suas emoções o tempo todo, em todo lugar e se conectar com outras pessoas igualmente. Ela é capaz de se expressar bem, de entender e de se colocar no lugar do outro, o que chamamos de empatia. Ela é bem-sucedida, confiante e feliz em qualquer área da sua vida porque ela sabe quais emoções ativar, quanto ativar e com quem.
Agora que você entendeu, deve estar se perguntando: “Como isso vai mudar meu trabalho?”. É simples. Você vai saber lidar e interagir melhor com seus colegas, colaboradores e gestores, o ambiente vai se tornar mais harmonioso, toda a equipe vai estar mais focada e, consequentemente, os resultados obtidos ao final de cada ação serão mais positivos.
E toda empresa, por menor que seja, sempre dedica seus produtos ou serviços a pessoas externas, os clientes, de suma importância para a manutenção dos negócios — e devem ser tratadas como tal. Aqui, também entra a inteligência emocional, a partir do momento em que buscamos entender as dores e necessidades dos clientes. Ter empatia, se pôr no lugar deles, demonstrando que sabe do que eles precisam ou como se sentem e oferecendo a solução para tais problemas.
Ser emocionalmente inteligente é a chave para o sucesso e a felicidade. É claro que isso não quer dizer que você não vai encontrar dificuldades pelo caminho — sempre vai haver pessoas querendo te puxar para baixo, às vezes, até mesmo a sua própria mente tenta lhe sabotar. Mas os obstáculos estão aí para serem vencidos e os desafios superados, tanto na vida profissional quanto na pessoal.
O poder do equilíbrio emocional
O poder do equilíbrio emocional é inquestionável e é um diferencial a mais no mercado de trabalho. Provavelmente, você não vai chegar na empresa e simplesmente falar “Eu tenho inteligência emocional”. Até porque, você nem vai precisar mencionar isso, seu comportamento e suas ações vão se destacar entre outros colaboradores ou candidatos.
Você será mais focado, entregará melhores demandas e alcançará maiores resultados. Você será pleno dentro e fora do ambiente de trabalho, conhecerá seus limites e saberá o quão longe pode chegar. Vai impactar pessoas, compartilhando o melhor de si e do outro em uma conexão ideal.
É dando o melhor de si que você recebe o melhor dos outros. Como dissemos anteriormente, a inteligência emocional é contagiosa. E qual é o sentimento ou o comportamento que não requer um retorno, uma conexão, uma reciprocidade?
Se uma pessoa põe todo o seu esforço em um projeto, seja ele profissional ou não, ela vai esperar receber esse feedback na mesma proporção. E somente pessoas não inteligentes não reconhecerão a sua capacidade e também não darão o seu melhor para alcançar o mesmo ritmo.
É uma reação em cadeia. Coisas boas atraem coisas boas, resultados positivos atraem resultados positivos, sentimentos certos atraem sentimentos certos. E essa rede vai se espalhando, aos pouquinhos, até conquistar espaços inimagináveis.
Já pensou como seria interessante se todos dessem o seu máximo para atingir uma meta, não importa qual fosse? Se todos tivessem empatia o suficiente para entender as dores e necessidades da pessoa que está ao seu lado? As empresas alcançariam níveis extraordinários de excelência, as relações interpessoais seriam muito mais sinceras e menos tóxicas, o mundo seria um lugar muito mais agradável e melhor de se viver.
Sejamos sinceros, essa plenitude ainda está longe de acontecer. Mas isso não quer dizer que você deve esperar outra pessoa tomar atitudes que vão mudar sua vida. Somente você pode fazer isso. Então, observe e reflita sobre a sua mente, suas memórias e seus traumas. Jogue tudo o que for ruim fora e dê o primeiro passo rumo a uma vida plena e extraordinária.
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Fonte: coaching-sp.com